Os elementos visuais constituem a substância básica do que vemos - são as matérias-primas de toda informação visual.
O PONTO: é a unidade mais simples e irredutível da comunicação visual. Qualquer ponto tem uma força visual grande de atracção sobre o olho. Diversos pontos conectados são capazes de dirigir a visão. Quanto mais próximos entre si, maior a capacidade de guiar o olhar. Em grande quantidade e justapostos, criam a ilusão de tom ou cor.
A LINHA: Pode ser definida como uma cadeia de pontos tão próximos que não se pode distingui-los. Nas artes visuais, a linha é o elemento visual por excelência. A linha pode adoptar formas muito distintas para expressar intenções diferentes. Pode ser indisciplinada, para aproveitar sua espontaneidade expressiva, delicada, ondulada, vacilante, indecisa, nervosa, etc.
A linha vertical atrai o olhar para o alto; a horizontal provoca a impressão de repouso; já a linha curva dá-nos a sensação de movimento.
As linhas rectas produzem uma sensação de tranquilidade, de solidez, de serenidade;
As linhas curvas, de instabilidade, graciosidade, alegria; a fina produz uma impressão de delicadeza; a grossa, de energia; a carregada, de resolução, violência; a linha comprida dá sensação de vivacidade; linha curta, de firmeza.
O PONTO: é a unidade mais simples e irredutível da comunicação visual. Qualquer ponto tem uma força visual grande de atracção sobre o olho. Diversos pontos conectados são capazes de dirigir a visão. Quanto mais próximos entre si, maior a capacidade de guiar o olhar. Em grande quantidade e justapostos, criam a ilusão de tom ou cor.
A LINHA: Pode ser definida como uma cadeia de pontos tão próximos que não se pode distingui-los. Nas artes visuais, a linha é o elemento visual por excelência. A linha pode adoptar formas muito distintas para expressar intenções diferentes. Pode ser indisciplinada, para aproveitar sua espontaneidade expressiva, delicada, ondulada, vacilante, indecisa, nervosa, etc.
A linha vertical atrai o olhar para o alto; a horizontal provoca a impressão de repouso; já a linha curva dá-nos a sensação de movimento.
As linhas rectas produzem uma sensação de tranquilidade, de solidez, de serenidade;
As linhas curvas, de instabilidade, graciosidade, alegria; a fina produz uma impressão de delicadeza; a grossa, de energia; a carregada, de resolução, violência; a linha comprida dá sensação de vivacidade; linha curta, de firmeza.
FORMA: A linha descreve uma forma. Na linguagem das artes visuais, a linha articula a complexidade da forma. A forma de uma zona ou contorno vai nos permitir reconhecê-la como representação de objectos reais ou imaginários.
DIRECÇÃO: Os contornos básicos expressam três direcções visuais significativas. O quadrado, as direcções horizontal e vertical; o triângulo, a diagonal; e o círculo, a curva. Cada uma dessas direcções é uma valiosa ferramenta para a confecção de mensagens visuais. A referência vertical-horizontal constitui a referência primária do homem. A diagonal, ao contrário, é a força direccional mais instável e provocadora. As curvas têm significados associadas ao enquadramento, à repetição e ao calor.
TOM: A luz rodeia as coisas, reflecte-se nas superfícies brilhantes, incide sobre objectos que já possuem uma claridade ou obscuridade relativa. As variações de luz, ou seja, os tons, nos fazem distinguir o que está à nossa volta. Vemos o escuro porque está próximo ou se sobrepõe ao claro, e vice-versa. O tom é um dos melhores instrumentos de que se dispõe para indicar e expressar a tridimensionalidade dos objectos.
TEXTURA: A textura pode ser percebida tanto pelo tacto quanto pela visão. Mas é possível que uma textura não tenha nenhuma qualidade táctil, somente óptica. Já quando há uma textura real, coexistem ambas as sensações. A maior parte da nossa experiência com as texturas é visual, e a maioria dessas texturas não está realmente ali.
DIMENSÃO: A representação da dimensão em formatos visuais bidimensionais também depende da ilusão. A dimensão existe no mundo real. Não só podemos senti-la, mas também vê-la, com o auxílio da nossa visão estereóptica e binocular. Mas em nenhuma das representações bidimensionais da realidade, como o desenho, a pintura, a fotografia, o cinema e a televisão, existe uma dimensão real; ela é apenas implícita. A ilusão pode ser reforçada de muitas maneiras, mas o principal artifício para simulá-la é a convenção técnica da perspectiva. Os efeitos produzidos pela perspectiva podem ser intensificados pela manipulação tonal, através do claro-escuro, a dramática enfatização de luz e sombra.
ESCALA: Todos os elementos visuais são capazes de se modificar e se definir uns aos outros. O processo constitui, em si, o elemento daquilo que chamamos de escala. A cor é brilhante ou apagada, dependendo da justaposição, assim como os valores tonais relativos passam por enormes modificações visuais, dependendo do tom que lhes esteja ao lado ou atrás. Por outras palavras, o grande não pode existir sem o pequeno. Porém, mesmo quando se estabelece o grande através do pequeno, a escala toda pode ser modificada pela introdução de outra modificação visual. A escala pode ser estabelecida não só através do tamanho relativo das pistas visuais, mas também através das relações com o campo ou com o ambiente. Em termos de escala, os resultados visuais são fluidos, e não absolutos, pois estão sujeitos a muitas variáveis modificadoras.
MOVIMENTO: Como no caso da dimensão, o elemento visual do movimento encontra-se mais frequentemente implícito do que explícito no modo visual. Contudo, o movimento talvez seja uma das forças visuais mais dominantes da experiência humana. Na verdade, o movimento enquanto tal só existe no cinema, na televisão e onde quer que alguma coisa visualizada e criada tenha um componente de movimento, como no caso da maquinaria. As técnicas, porém, podem enganar o olho; a ilusão de textura ou dimensão parecem reais graças ao uso de uma intensa manifestação de detalhes, como acontece com a textura, e ao uso da perspectiva e luz e sombra intensificadas, como no caso da dimensão. A sugestão de movimento nas manifestações visuais estáticas é mais difícil de conseguir sem que ao mesmo tempo se distorça a realidade, mas está implícita em tudo aquilo que vemos, e deriva da nossa experiência completa de movimento na vida. Em parte, essa acção implícita projecta-se, tanto psicológica quanto cinestesicamente, na informação visual estática.